terça-feira, 25 de setembro de 2012

25 de setembro: Dia do Rádio


O dia dedicado ao rádio

No dia 25 de setembro, data do nascimento de Roquete Pinto -  o "Pai do Rádio Brasileiro" -, comemora-se o Dia do Rádio. Em 1923, Roquete fundou a primeira emissora do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Era uma fase experimental do veículo, sem grandes avanços tecnológicos.

De lá para cá, muita coisa mudou: das interferências e ruídos dos primeiros aparelhos de rádio (pesados, enormes e à válvula) aos pequenos, leves e modernos rádios de transistores. A década de 1950 foi marcada pela consolidação do veículo como meio de comunicação. Em 1968, surgiram as primeiras emissoras de freqüência modulada (FM).

História

Segundo alguns autores, a tecnologia de transmissão de som por ondas de rádio foi desenvolvida pelo italiano Guglielmo Marconi, no fim do século XIX, mas a Suprema Corte Americana concedeu a Nikola Tesla o mérito da criação do rádio, tendo em vista que Marconi usara 19 patentes de Tesla em seu projeto.

Na mesma época em 1893, no Brasil, o padre Roberto Landell de Moura também buscava resultados semelhantes, em experiências feitas em Porto Alegre, no bairro Medianeira, onde ficava sua paróquia. Ele fez as primeiras transmissões de rádio no mundo, entre a Medianeira e o morro Santa Teresa.

As primeiras radioemissões
O início da história do rádio foi marcado pelas transmissões radiofônicas, sendo a transcepção utilizada quase na mesma época. Consideram alguns que a primeira transmissão radiofónica do mundo foi realizada em 1906, nos EUA por Lee de Forest experimentalmente para testar a válvula tríodo.

No Brasil, a primeira transmissão foi realizada no centenário da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1922, em que o presidente Epitácio Pessoa, acompanhado pelos reis da Bélgica, Alberto I e Isabel, abriu a Exposição do Centenário no Rio de Janeiro. O discurso de abertura de Epitácio Pessoa foi transmitido para receptores instalados em Niterói, Petrópolis e São Paulo, através de uma antena instalada no Corcovado. No mesmo dia, à noite, a ópera O Guarani, de Carlos Gomes, foi transmitida do Teatro Municipal para alto-falantes instalados na exposição, assombrando a população ali presente. Era o começo da primeira estação de rádio do Brasil: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Fundada por Edgar Roquette-Pinto, a emissora foi doada ao governo em 1936 e existe até hoje, mas com o nome de Rádio MEC.

Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Bar do Fofão: Pinga de Jaca e Cerveja Self Service - Por @tavares_512


BUTECANDO  Por Leonardo Tavares              

Cupim. É quase uma arte saber assar – ou cozinhar – esse corte de carne e agradar ao paladar exigente. Há quem diga que nem nas melhores churrascarias de Conquista, o bendito corte sai prestando. Mas, meus amigos, eu vos digo uma coisa: o Buteco de hoje tem a pegada do Cupim e uma pinga que não é de Deus. Vamos lá?! Começar pelo endereço que, como todo buteco que se preste, nunca fica no trecho convencional. Siga a Bartolomeu, como quem vai pra Rodoviária, antes da antiga Renault. Ao avistar a São Carlos Imóveis, vire à direta. Pronto: chegou à Rua Bolívia e, na esquina, já se vê as churrasqueiras NA RUA. Isso mesmo: lá está o famigerado Cupim.


            Hoje na Coluna Butecando, o Bar do Fofão. Gerson é o Fofão em questão (ou seria o contrário?). Churrasqueiro, garçom e – por último, mas não menos importante – proprietário. Atencioso ao anotar o seu pedido, ele logo induz a frase “Traz a cerveja e mais o quê?”. De humor agradável e sempre solícito ao responder o que tem na casa para comer, beber ou beliscar.

            Quatro mesas do lado de dentro, freezer personificado, balcão com pingas diversas, um banheiro unissex – sim, pode levar sua mulher, amiga ou peguete –, uma escada em espiral e um troféu pendurado na parede. É uma sandália havaiana quebrada e perdida, oriunda de um aniversário comemorado por lá. Pode perguntar que ele vai gostar de contar a história. Mas o bom é ficar na calçada – na do bar ou do outro lado. Qualquer lugar, menos embaixo da janela da vizinha.

            “De um lado você fica São, do outro, Fofão.” Frase dita para justificar a ida para a calçada do outro lado da rua, na frente da imobiliária. Mas pode vir a ser uma má ideia, uma vez que adquirida a “amizade”, a cerveja é Self-Service e, de brinde, um abridor já fica na sua mesa. Isso porque Fofão só conta com a ajuda de sua esposa, Dona Vera, que é uma flor de pessoa, atenciosa e comunicativa, que trabalha no caixa (onde toda mulher se sente mais a vontade, né verdade?!). Então, amigo, deixe de frescura, sinta-se em casa e faça o rodízio na mesa de quem é a vez de buscar a cerveja. “Chegou aqui, é no self-service” – Fofão.

            Cerveja gelada, estúpida, como só se vê em buteco. Mas a Pinga de Jaca é a famosa bebida mortal, a ninja – silenciosa, te derruba e você nem vê. Ela vem doce e você nem se lembra que tem a adição de álcool, não se sente, e nisso todos vão bebendo na confiança. Sem falar do sabor: inigualável. Pra se ter uma ideia, eu nem gosto de jaca.

            De acompanhamentos para a Cerveja – ou pinga – tem todas aquelas iguarias: feijoadas aos sábado, língua, buchada, rabada e etc. Mas o carro chefe do Fofão é o cupim assado. Desmancha. Muito saboroso e requisitado, ele já faz de monte e está lá, só te esperando. Peça para acompanhar o acompanhamento da cerveja, a farofa de feijão verde com torresmo. Espetacular.

Preço de Buteco e sem 10% – já que o garçom é você – lá você come bem e bebe bem, por um preço que condiz com excelência de suas iguarias e bebidas

Logradouro (gostou dessa?) agradável, onde se bebe na calçada, vendo a vida passar. Leve os seus amigos e amigas, faça o rodízio da cerveja e se divirta. Tranquilo e sem a badalação do “trecho”, mas com a garantia de uma resenha legal e sem confusões, o “Bar do Fofão” é perfeito para assar cupim, beber pinga de jaca e perder sandálias havaianas.

Tavares 512
twitter.com/tavares_512


Aguardem: Butecandoporai.com.br – O site do butequeiro já está em construção.