segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Bar de Kerry: buchada, cerveja e resenhas... Por @tavares_512


BUTECANDO – Por Leonardo Tavares

Em Vitória da Conquista se faz presente essa agradável e tradicional cultura de bar. Existem aqueles em que somos obrigados a desfilar nossas melhores roupas, podemos fazer uma boa refeição e pagamos um pouco mais caro pela qualidade - também pelo status. Sapatos lustrosos e bochechas rosa com aquele ar de importância. E, claro, temos que sair antes de a bebida começar a fazer efeito. Seja a próxima parada ou o primeiro destino, todos são bem-vindos quando chegam às portas dos queridos botecos. Há quem se recuse a entrar. Há quem chame de nojento. Há também quem queria outro petisco se não a tripa de porco (com farofa). Mas não há quem não reconheça a atmosfera aconchegante que brota dali. Os freqüentadores, na maioria das vezes, não apenas freqüentam. Eles já são amigos dos garçons, trocam piadas com o dono, sentam-se na mesa como se estivessem na casa de sua mãe. Essa coluna é para lembrar desses queridos lugares e tem como intuito indicar para vocês iguarias, particularidades e amenidades encontradas por lá.

E, no meio de tanto boteco bom, decidir fazer minha estreia no Diário do Oprimido com o Bar de Kerry. Se é para falar de iguarias que chamam minha atenção, não tinha como começar de outro jeito.

Saiu pra balada de sábado e rendeu ficar até as 6h? Foi para uma formatura, um show ou uma resenha na casa de amigos (essa é mais difícil render tanto) e quer dar continuidade ou fim descente? O Bar de Kerry é uma dessas opções.

Localizado na Rua do Alecrim, próximo a Confraria Etílica Orlando “Bracim”, o ambiente é simples e digno de ser chamado de boteco. Tem como dono, Kerry, de uma simpatia sem tamanho e vascaíno doente. Lá você será congratulado com, sem sombra de duvidas, a melhor buchada com mocotó de Vitória da Conquista, uma cerveja estupidamente gelada e, de quebra, uma pinga direto da roça.

       Isso tudo junto com preços quase simbólicos e a possibilidade de encontrar pessoas oriundas de outras festas e desgarradas das mesmas que rendem como se não houvesse amanhã: policiais em final de ronda, taxistas no final de expediente (ou começando) a galera do baba (na ida ou na vinda), vizinhos que simplesmente acordam cedo, gente que acorda e vai tomar café (lê-se buchada) e volta pra casa são figuras fáceis e que fazem parte do domingo por lá.
       Só tem um único problema, que é o que torna tudo isso ainda mais especial: a buchada é feita de sábado para domingo, apenas, e é servida a partir das 5 horas da manhã do dia do Senhor. Ah, quase esqueço, é feito apenas um caldeirão. A assiduidade de seus clientes e apreciadores é tamanha que corre o risco, sempre, de às 9:00hr da manhã não ter pra quem queira.

       Bar de Kerry é um dos bons motivos para se acordar cedo no domingo ou estender mais um pouquinho o sábado à noite. Fica a dica. 

Bar de Kerry: buchada, cerveja e resenhas...

Tavares 512 - Colunista do Diário do Oprimido
twitter.com/tavares_512

6 comentários:

Anônimo disse...

esse é meu amigo... muito beme scrito man! parabéns
Maurício Freire

Halff disse...

Na formatura de Igor procuramos esse lugar... não achamos. rs

Anônimo disse...

Gostei muito Leo, adoro buteco e prometo q vou experimentar.

Carol

Atyla Do Prado disse...

he uma pena nao estar em vca para ir fazer uma visita nesse buteco Leo!!! valew meu irmao! um abraço de Atyla que ta bem longe da bahia e morrendo de saudades!

Val disse...

Passo sempre por com meus amigos Dinho e Lane lá aos sábados a tarde. Muito agradavel o boteco de Kerry.

Val disse...

Passo sempre por lá, aos sábados a tarde com meus amigos Dinho e Lane. O boteco de Kerry é ótimo.